Conjuntivite: ameaça silenciosa nas escolas
A conjuntivite tem assustado a população de algumas regiões do Brasil onde ocorre epidemia da doença, como São Paulo e regiões do Sul. Em Ubá já houve registro de vários casos neste início de periodo letivo. O problema é sério e afeta diretamente a vida de professores e alunos. Numa rápida pesquisa pela internet é possível esclarecer alguns pontos importantes para conhecer mais sobre o problema. Assim como no caso da dengue, cada pessoa pode fazer a sua parte, contribuindo para prevenir uma epidemia de conjuntivite na cidade.
O que é?
A conjuntivite é a inflação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. Em geral, ela acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas.
Os casos mais graves, com origem viral ou bacteriana, são transmitidos por contato. A conjuntivite viral é a maior causa de epidemia da doença.
A contaminação do olho com bactérias ou vírus se dá por transmissão pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato.
Em geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos, sensíveis e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado.
Infecções bacterianas deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus). Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.
Como tratar
Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contraindicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.
Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
Como Evitar
Para evitar uma epidemia é importante que pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio:
• Lavar mãos e rosto com freqüência;
• Usar preferencialmente toalhas de papel e não compartilhar toalha de rosto;
• Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto durar a crise;
• Não encostar o bico do frasco de colírio no olho e lavar as mãos antes e depois de usá-lo;
• Não compartilhar esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
• Evitar coçar os olhos para diminuir a irritação;
• Evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes;
• Evitar exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen);
• Usar óculos de mergulho para nadar, evitando nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.
Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas.
Ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal, procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor tratamento.
Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?93
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/
http://noticias.r7.com/saude/noticias/
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